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Fertilidade masculina após os 40 anos: fatores que influenciam e como preservá-la

A fertilidade masculina pode ser impactada com o avanço da idade, especialmente após os 40 anos. Embora os homens continuem produzindo espermatozoides ao longo da vida, há uma redução na qualidade e na quantidade, além de um aumento no risco de alterações genéticas. Diversos fatores podem influenciar a fertilidade nessa fase, desde hábitos diários até condições médicas específicas. Entender esses elementos é fundamental para aqueles que desejam preservar ou melhorar sua saúde reprodutiva.

A fertilidade masculina pode ser afetada por uma combinação de fatores ambientais, fisiológicos e comportamentais. Entre os principais elementos que podem impactar a produção e a qualidade do esperma nessa faixa etária estão:

1. Alterações hormonais

Com o envelhecimento, há uma redução gradual na produção de testosterona, hormônio essencial para a espermatogênese. Isso pode resultar em uma menor contagem de espermatozóides e em alterações na sua mobilidade.

2. Estilo de vida e hábitos diários

Os hábitos cotidianos desempenham um papel crucial na manutenção da fertilidade masculina após os 40 anos. Algumas práticas que prejudicam a fertilidade incluem:

  • Dieta inadequada: A deficiência de nutrientes pode comprometer a produção e a qualidade dos espermatozoides.
  • Sedentarismo: A falta de atividade física pode levar ao ganho de peso e desequilíbrios hormonais.
  • Excesso de álcool e tabagismo: Essas substâncias afetam diretamente a morfologia e a mobilidade dos espermatozoides.
  • Uso de drogas ilícitas e anabolizantes: Interferem na produção hormonal e reduzem a fertilidade.
  • Estresse e falta de sono: O aumento do cortisol e a privação de sono podem afetar a produção hormonal.

3. Exposição a toxinas e fatores ambientais

Os fatores ambientais podem impactar ainda mais a fertilidade masculina após os 40 anos, incluindo:

  • Exposição a poluentes e produtos químicos: Pesticidas, metais pesados e solventes industriais podem prejudicar a espermatogênese.
  • Calor excessivo: Banhos quentes frequentes e o uso prolongado de dispositivos eletrônicos no colo podem reduzir a produção de esperma.

4. Condições médicas associadas ao envelhecimento

Diversas doenças tornam-se mais comuns após os 40 anos e podem afetar a fertilidade, como:

  • Varicocele: Dilatação das veias do escroto, prejudicando a circulação sanguínea e a produção de espermatozoides.
  • Diabetes tipo 2: Pode comprometer a função erétil e a saúde dos espermatozóides.
  • Hipertensão arterial: O uso de certos medicamentos para pressão alta pode afetar a fertilidade.
  • Distúrbios hormonais: Redução dos níveis de testosterona e aumento do estrogênio podem afetar a produção espermática.

Como preservar?

Para preservar a fertilidade e melhorar a qualidade dos espermatozoides, é essencial adotar medidas preventivas e realizar acompanhamento médico regular. Algumas ações importantes incluem:

1. Manter uma alimentação equilibrada

Uma dieta rica em nutrientes pode ajudar a melhorar a fertilidade. Alimentos recomendados incluem:

  • Zinco: Encontrado em carnes, ostras e castanhas, melhora a produção de testosterona.
  • Antioxidantes: Frutas cítricas e vegetais ajudam a reduzir os danos oxidativos nos espermatozoides.
  • Ácidos graxos ômega-3: Presentes em peixes e sementes, favorecem a mobilidade espermática.
  • Vitamina D: Essencial para a produção hormonal.
  • Selênio: Ajuda na motilidade espermática e está presente em castanhas-do-pará.

2. Praticar atividade física regularmente

Exercícios ajudam a equilibrar os níveis hormonais e a manter o peso adequado, melhorando a fertilidade. Entretanto, o excesso de atividades de alta intensidade pode ser prejudicial.

3. Controlar o estresse e melhorar a qualidade do sono

Altos níveis de estresse e privação de sono podem afetar a regulação hormonal. Técnicas como meditação e relaxamento são indicadas.

4. Evitar exposição a toxinas

Reduzir o contato com substâncias químicas nocivas pode ajudar a preservar a fertilidade. Optar por alimentos orgânicos e evitar o uso excessivo de recipientes plásticos aquecidos são boas estratégias.

5. Realizar exames médicos periódicos

Consultas regulares ao urologista podem ajudar a diagnosticar e tratar precocemente condições que possam afetar a fertilidade. Exames hormonais e espermograma são fundamentais para monitorar a saúde reprodutiva.

A fertilidade masculina após os 40 anos pode sofrer um declínio natural, mas a adoção de um estilo de vida saudável e o acompanhamento médico podem minimizar os impactos do envelhecimento. Para aqueles que desejam manter a capacidade reprodutiva, investir em bons hábitos e buscar avaliação especializada são medidas essenciais.

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